Fernanda
Ă” saudade! Como Ă© bom ser humilde de assumir que sinto sua falta, mesmo eu sendo cĂ´nscio de que a probabilidade de nos tocarmos novamente Ă© diminuta! Ainda nĂŁo te esqueci. Desde o dia que te vi pela primeira vez, fiquei pasmo. Branquinha, com uma roupa leve, cabelo preso; desceu a rua, me buscou no ponto de Ă´nibus, voltamos para sua casa, conversamos um pouco no sofá, alisei um pouco as pernas lisinhas, apertava um pouco, te fazia rir... já com o interior borbulhando da quĂmica que senti em vocĂŞ. VocĂŞ calada, tĂmida, quase nĂŁo falava. Já eu, demasiado falante. No ar da sala eu sentia o quarto nos chamando... logo fomos. Ligou a televisĂŁo (nĂŁo vi necessidade), reclamei, mas sĂł depois de umas horinhas, desligou. Tudo +/- escuro, apenas com a luz da cozinha ligada, mas que clareava um pouco o quarto. PorĂ©m, seu brilho cintilante me fascinava. Deitamos na sua cama, eu por baixo, vocĂŞ posicionada no meu pau, e o eflĂşvio do tesĂŁo rondava o quarto. Nos beijávamos com tanta exacerba