Tomando banho na sua ausência

Só de abrir o chuveiro, sentir a água caindo sobre o meu corpo e me molhar sozinho já dói na alma. O sofrimento de explorar a piroca ao invés de você com essas mãos macias é doloroso. Elas eram tudo que eu mais queria e precisava. Nada melhor que poder devanear sua presença nessa água morna com nossos corpos quentes. A sutileza que me faz ensaboar a cabeça da piroca deixa até a alma boquiaberta, cheia de saliva; lavo, fecho o chuveiro para economizar água, inicio uma leve masturbação, levo uma mão à parede, me apoio, a outra masturba lentamente, sem pressa, um tesão absurdo, a temperatura se eleva com facilidade, a mente pensando nos momentos que estávamos juntos como neste sagrado, onde você ajoelhava na minha frente, se apoiava nas coxas e mamava gostoso até a garganta, sentindo prazer em se engasgar. Aquela mamada preciosa, me olhando para ver minha face louca de tesão, as boníssimas sensações me transbordam, o frio na barriga aparece, fecho os olhos para te sentir mais perto... Parece que é você realizando, se deleitando na minha piroca duríssima que lateja de forma demasiada. As veias pulsam mais que os batimentos do nosso coração. Jogo a cabeça para trás, falo sozinho: - Ah, que "dor" não ter aquela boca sutil na minha piroca para mim gozar horrores na goela daquela safada. Putz! — sinto que estou perto de gozar, paro, volto com a cabeça, aliso a piroca lentamente, passo as mãos no cabelo, a água escorrendo pelo rosto como o melado da sua bocetinha pela minha garganta. Jogo um pouco de shampoo, espalho na palma das mãos, massageio meus cabelos, esfrego legal, logo enxaguo, pego o sabonete novamente, passo pelo corpo todo, tiro e finalizo o banho mais doloroso da minha vida, diga-se de passagem.

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