L$D (Linda x $ensual x Díspar)


Na lindeza do seu corpo eu navego com a boca, lambendo as estrias como se fossem seus seios. Navegando sem medo de qualquer tempestade, longe de toda apatia. A plenitude é inútil, pois quanto mais me embriago nessas ondas luminosas, mais a vicissitude me transborda. Hoje sou grato por tudo que suas curvas aprazíveis são capazes de proporcionar. Empatia nunca é demais. Prezo cada ínfimo detalhe dessa impecabilidade que abrange em um só lugar. Te persuado com minha ânsia e obsessão, que me leva à intrepidez de provar que tudo que falo é verídico, pois demonstro na ação. Valorizar suas estrias me fazem crer que ainda há esperança em orgasmos múltiplos conosco. Estórias não nos interessam, histórias nos animam. O tamanho dessa raba mostra o por que de eu ser fissurado em você, também; esses seios de auréolas instigantes persuadem meu consciente, onde a conscientização me leva a crer que você é a definição da palavra "excelsa". Procurei em outros corpos encontrar tanta magnificência, porém foi a mesma coisa que procurar rato em ninho de cobra, ou seja, não encontrei nem rastro. O que vejo em você é exclusivo e extrapassa os limites da imaginação que nos elevam. Na lindeza das celulites me embriago como se fossem os lábios da boceta que habita entre as pernas. Roçando os dentes pela coxa, te olhando, suas mãos descendo pela barriga, se arranhando, leva à boceta, bate, passa na uretra, leva à boca, chupa, volta com a mão e puxa meus cabelos, me pressionando para que eu me afogue nos buracos superficiais que mesmo assim consigo ir profundamente, através de mergulhos díspares, como você. Na lindeza dessas celulites eu saio de mim, assim sumindo da Terra e na gravidade do universo fora daqui a gente se deleita horrores.
No altruísmo que prezo, ao prazer absurdo te levo. Meu lado gáudio prova o quanto fico iluminado na sua presença. É imprescindível e nicles me interessa mais que estar contigo, sentindo o cheiro do perfume conflitando com o do tesão que não cabe dentro de nós. Os lugares oníricos se tornam afáveis assim como o cheiro dessa bocetinha melada roçando pelo meu rosto. Mesmo com suas falhas corporais, as vejo como acertos, pois estou encontrando a minha paz, agindo conforme o tempo me permite. Quando o assunto é ser díspar, faz jus à palavra e condecora perfeitamente. Cai de boca na minha piroca como se estivesse esfomeada... Que delícia! Levo às mãos para trás da cabeça e fico só te olhando... Se acabando de tanto chupar, lamber, cuspir, engasgando, batendo a cabeça bem na goela, de tanta gula. Acha que não sei que também é fissurada por essa piroca apaixonada por você? Eu sei, assim como todas as células desse esbelto corpo o quanto somos dependentes, diga-se de passagem, um pelo outro. É esse díspar que me obriga a ser mais entorpecido pelo que tem para me oferecer. Sentir a piroca dentro dessa boca surreal me contagia, porque a dureza faz minha alma sorrir de tanta felicidade por essa união aprazível.

Comentários