SAD BOY

Sua ausência me machuca. É chato não ter seu corpo nu colado no meu, roçando a vagina na piroca involuntariamente, os seios sobre o peitoral, seu hálito refrescante, sua mão passeando pela barriga, me arranhando levemente, eu me arrepiando horrores, seus cabelos jogados sobre mim, um cheiro delicioso, Yung Lean tocando no YouTube da TV... Que saudade! A tristeza dói visceralmente. Me sinto para baixo quando fico ouvindo os sons dele sozinho. Braços por trás da cabeça, às vezes excitado, outras não... Mas sempre lembrando de você. Se insisto, sinto seu cheiro no meu travesseiro. Não costumo trocar sempre só para continuar sentindo seu grandioso aroma.
Não sentir sua mão leve deslizando até minha piroca é trágico para mim. Vivo a salivar quando lembro. A surrealidade que você transborda é simplesmente transcendental. Sobretudo, me tornei um sad boy inesperadamente, e só me restou agradecer, porque reclamar é fracasso, e nós somos sucesso.

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