Um dia de chuva qualquer


Eu só penso em você, só quero você, só preciso de você aqui, para reinarmos além do permitido. Vivemos a transpor energia, enriquecendo a alma, iluminando o espírito, causando orgasmos mentais ou físicos, na pura selvageria que só a gente sabe indubitavelmente. No maior altruísmo, longe de egoísmo. Cansamos das cinzas, hoje somos o fogo. Éramos bronze, hoje somos daiyamondo, esbanjando grandiosidade. Eu tenho você, você me tem... Tudo feito! Tudo calmo por aqui, graças à essa sutileza que você tem de engolir meu pau até quase se engasgar e ainda por cima ficar me olhando com olhar de coitada... Assim você acaba comigo! Morde cautelosamente, sabe bem, dona da situação; meus dedos entrelaçam seus cabelos, puxo, faço leves movimentos para se deleitar mais, você pega nele com jeito, ainda me olhando, me masturba devagar, passando a língua bem na cabeça, repetindo várias vezes, vou gozar, desvia o olhar, aperta minhas bolas com a outra mão, vou à loucura, desce lambendo, chupa o local onde a outra estava, morde, repete a chupada, prende, arranha minhas coxas, eu deliro gozando quente no seu rosto, que sem entender nada diz: – Isso! — e se deleita com o resto que jogo na garganta.

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