Best friend

Eu gozo sozinho, não tem problema. Antes só e feliz do que acompanhado e triste. Minha mente é livre, meu caráter não tem algema. Sou livre, leve, bem saciado comigo mesmo. Me olho no espelho e aprecio sem moderação a imagem que vejo: excitado e feliz. Basta soar aquele lindo cu rosinha na minha mente que eu já me acabo de gozar até me sujando, descontroladamente. Mesmo abraçando meu lindo pau com toda cautela, às vezes ele perde o controle. Toda genialidade que eu via nela, perdi. Controlei meus passos, ascendi a chama na escuridão para me enxergar mais aprazivelmente.
Mantenho o equilíbrio, foco na missão, orgasmos intensos, mente à milhão. Sou calmo ao gozar como os Beatles a tocar suas músicas. Me tornei meu melhor amigo depois que dependi dela para obter o melhor das sensações orgásmicas e começou a furar comigo. Hoje sou tão independente que gozo melhor do que com ela. Se for para jogar espermatozoide fora, que seja sozinho e não desperdiçando com uma boceta incompensável. Vivo calmo igual aula de ioga, frio como gelo. Dando graças à vida por ter me dado sapiência de lidar com minhas emoções. Tudo ficou mais gostoso depois que ela partiu, porque pude me analisar melhor e aprender o quanto um orgasmo é valioso. Aprendi o real valor do sexo, uma vez que ele é pura sintonia transcendental, que faz a troca de energia ser bem mais que o imaginável. Essa coisa de transar à toa é banal. Hoje o sexo é banalidade. Ninguém chupa com vontade, faz sexo visando o altruísmo, com menos ego e mais alma, menos pressa e mais calma. Tudo anda complicado e as pessoas cada vez mais apáticas e menos interessadas no prazer do próximo. Me tornei dependente de mim, optei por isso. Suei para aprender a ser minha própria inspiração, e hoje tiro de letra. Só de acordar excitado já é compensável. Poder sentir o pau pulando da cueca me encanta. Mesmo não tendo alguém como motivo eu já acordo eufórico, louco para criar algo erótico ou dar aquela gozada gostosa.

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