Te apreciando de quatro (parte 2)


Numa cama desse tamanho, nós dois loucos de fúria, eu juro que nunca vi nada mais espetacular. Ao mesmo tempo que passo as mãos por essas nádegas de tirar meu fôlego, aprecio sem moderação o orifício piscando conforme ajo. O sentimento intrínseco que sinto ao valorizar toda essa magnificência é fora do normal. É muito próprio, meu, ímpar. Minha boca chora, por isso cuspo bem entre as nádegas e deixo escorrer. Insatisfeito, levo o indicador nele e espalho, logo com o resto dos dedos levo até a bocetinha, já deixando-a louca. Meu poder de apreciação me ensinou a ser demasiadamente empático, para nunca ousar deixar de prezar essa perfeição. Só de vê-la desse jeito já é orgásmico. Seria estultícia da minha parte focar só em prazer para atingir o orgasmo. É incompensável. Quando não a tenho, sofro. É a posição que mais gosto de vê-la, porque assim, como em nenhuma outra, tenho uma excelsa visão de toda essa luxúria.
Nessa posição posso analisar bem cada detalhe visível da boceta, do orifício da mesma e do outro habitante entre as nádegas. Seria sofrido se eu não tivesse o dom de apreciar e me acabar em tanta exuberância. Obviamente o pau lateja, afinal ele precisa estar ciente de que hoje não vai navegar no oceano vaginal, só sentir a temperatura do ambiente. Então levo-o até a beira do oceano, esfrego a glande entre os pequenos lábios, a vejo querendo agir, se abre mais, enfureço de tesão, leva uma mão à boceta, começa a massagear, dá uns tapas, puxa os pequenos lábios, roça a unha no clitóris, geme abafado no travesseiro, finjo penetrá-lo até que ela diz: – Soca com força! — sorrio e respondo: – Por mim eu socava até as bolas, mas hoje é só apreciação, baby girl. É doloroso para mim também. — ela aceita, empurro mais um pouco, quando o pau está quase entrando, tiro e passo a glande pelo outro orifício; realizo mais uma cuspida com pouca saliva, levo a boca até o local, dou um beijo e passo a língua pela mesma ali derramada até a boceta que já está encharcadinha graças à ajuda dela com o exercício dos dedos nela.
Me sinto onipotente quando sinto minhas mãos deslizando pelas nádegas, se afogando nas coxas, indo para a parte interna, passando pelos grandes lábios, um polegar ousa penetrar, que logo sente o calor vulcânico e sai. Que deleite!
Irresistivelmente me posiciono melhor, me ajeito na cama, fico confortavelmente pronto para agir, que concomitantemente tento abocanhar os dois grandes lábios de uma vez, de lado, mas não consigo. Tento outra vez, falha novamente. Insisto mais um pouco, quase, quase, consigo! Nessa hora ela tira a mão, entrelaça entre os próprios cabelos, o prazer é intenso; enquanto tento segurar na boca os grandes lábios, boto a língua para agir rapidamente entre os pequenos, bem no rosa, pertinho do orifício, fazendo com que ela se desequilibre e caia de boceta no meu rosto, assim desfazendo o que suei para conseguir (risos). Porém, tudo bem. Latejando de obsessão, vou bolar? Nem se os alienígenas praticassem sexo! Sorrio e pergunto em tom sarcástico: – É assim que você me agradece? — ela ri e responde: – Me perdoa, amor, mas não resisti. Te juro que essa apreciação valeu mais que um orgasmo. Você sabe me satisfazer. – me sinto lisonjeado, aproveito que ela está me sufocando com a boceta bem na direção do nariz, ajeito-a para a boca e chupo algumas vezes, até que ela mesma sai da posição para se deitar de bruço do outro lado da cama.
De lado é a única posição sexual que bate de frente com essa, pois se existe outra eu desconheço.

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