Atletas do ano


Merecidamente, né, minha joia esporádica? Porra, te fiz gozar, tu me causou o mesmo, fomos felizes para caralho em cada momento juntos, jogamos todas as partidas sem falhar etc. Eu ainda fico meio pá assim pela sua aptidão em não ter gozado sempre. Afinal, gozei bem mais que tu. Assim não vale!
Não perdemos um jogo sequer - lideramos bem assertivos cada ponto que conquistamos - porque nos dedicamos à isso. Pude acompanhar seu potencial, tipo aquela jogada pela direita da cama que tu aproveitou que eu estava lendo "Apologia de Sócrates", cortou para dentro, subiu a cama e veio diretamente no livro, atropelou-o, esfregou a boceta nos meus lábios; quando eu ia mordê-la, afastou, judiou ao parar com ela bem na minha cara (isso não se faz durante um momento tão divino como este!), logo me fez desfocar completamente o que eu estava fazendo - e minha boca encheu d'água, mas precisei engolir porque tu não me permitiu que eu me saciasse.
Uma outra jogada inesquecível e deslumbrante foi aquela que também judiei de tu enquanto dormia. Usufruí da sua flor - que adormecia - da melhor maneira possível, deixando-a toda babada de um jeito bem exacerbado. Mas não demorou muito e ela logo foi despertando, abrindo, mostrando sua magnitude; tu sorrindo, mordendo o lábio inferior e dizendo que estava gostoso e que queria acordar assim todos os dias do ano. Contudo, a graça é ser somente às vezes, para deixar um gostinho de "quero mais" - tanto que foi bom em demasia.
Fiquei tão extasiado que bati com os dentes no clitóris. Tu acredita que ele estava durinho? Ah, mas era inviável perder esse gol! Obtive o ardor necessário, mantive os olhos bem abertos, abocanhei o grelo com furor, dominei nos peitos dos dentes, fazendo a alegria do meu pau duríssimo e louco para roçar a cabeça nele.
Mas se é para exultar momentos emblemáticos, aqui vai outro: uma vez tu me pediu para que eu te apreciasse de quatro, sem poder te tocar com a boca ou qualquer outra parte do meu corpo sem ser as mãos passeando pelo seu sinuoso e fabuloso de estrias orgásmicas e celulites aprazíveis. Tu abusou de mim ao ter me privado de usar meu lado lascivo, sobretudo foi, indubitavelmente, inconcebível ser presciente. Alisar sua bunda tão excelsa, senti-la na minha cara como se fosse a minha casa (na sua dá para morar); o cheiro da boceta dispersando no ar, penetrando nas minhas narinas e causando um alvoroço dentro de mim; o pau estalando demasiadamente, saindo automaticamente o melado que tu também ama senti-lo pela língua... Mas o fato marcante mesmo foi quando deslizei a mão para a boceta enquanto a outra passeava pela lateral do corpo. Senti-la babadinha era a surrealidade que eu precisava... O desvario que tanto sonhei... O júbilo que nunca encontrei até sentir a voluptuosidade e a grandiosidade dela. Olha, amor, não vou te enganar... Que visão mais excepcional e que momento ímpar... Puta merda! Somos atletas do ano e ninguém pode nos parar!

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