Ela gosta de sentir o próprio gosto

Por isso sente mais obsessão por si. Ela não mede seu amor próprio, tampouco o tesão que a transborda. Sabe exatamente como se alisa, se sente, se encanta, se estremece ardentemente. É cônscia do quanto ama sentir o melado que ela mesmo vive a erigir.
Após sair do banho, com um ardor esporádico vai para seu quarto, tranca a porta, joga a toalha na beira da cama, massageia os seios, aperta com as duas mãos, vendo o quanto é uma delícia se apreciar sem moderação e sem ninguém para perturbá-la; tem noção do corpo sinuoso que carrega, da fonte repleta de um melado inconcebível, e, concomitantemente descendo as mãos trocadas pela frente e lateral do corpo, faz uma ronda pela região voluptuosa de sua boceta até o psicológico dizer que ela precisa gozar logo. Porém, nada simplória, usa sua malícia para tentar enganar a própria mente, e consegue: uma mão vai passando por onde é viável enquanto a outra faz um sucinto carinho no clitóris - me dá água na boca só de erigir algo tão fabuloso como isto. Saber que ela se ama me extasia.
A mão que passeia pelo corpo sinuoso é a mesma que se junta com a outra, logo brincando de abrir e fechar a boceta, toda babada, colando, à ponto de reproduzir aquele som excelso quando "espremida" e solta. Elas se entendem. Decerto, uns dedinhos de uma mão vão se arrojando, explorando com mais ousadia o terreno amplo, minucioso e bem cuidado. O dedo do meio penetra calmamente, ela fecha os olhos, se contorce sozinha em sua cama arrumadinha, mas logo vai ficando ao oposto, ela não cabendo em si, aumentando a intensidade, "tacando o foda-se", intensificando cada vez mais, gemendo baixinho e abafado para ninguém ouvir; abre os olhos para se admirar triplamente mais, vê um dedo penetrando em si mas insatisfeita tenta dois, e com isso ela vai se "acabando" mais; a outra mão deslizando, subindo aos seios, passando, esfregando até o braço, as gemidas oscilando, ela tentando se controlar, os dois dedos deslizam com um pouco de dificuldade porque a danada é apertadinha - e mesmo lúbrica, sofre um pouco. Mas, como imperioso, pára com os dedos, os leva até à boca, passa pelos lábios, e de gulosa penetra três de uma vez, chupando cautelosamente, sentindo bem devagar o próprio gosto...
Volta a penetrar um de cada vez, refaz o ato de levá-los à boca, se lambuza toda, se acaba, se deleita em si, porque tem noção do quanto é uma imensidão de gostosura. Sem limites, usufrui do próprio melado com fúria, à todo instante se dedando, massageando a danada, se lubrificando mais, sentindo que vai gozar, mas pára no tempo certo porque ela não está sozinha em casa, então preferiu evitar que alguém visse sua feição danificada por causa de um orgasmo.

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