No heart

Como Metro Boomin se prepara para engendrar uma música, eu compilo minhas ideias com muito esmero antes de edificá-las...

Estou peregrinando um caminho árduo e cheio de presságios (masturbações e gozadas em demasia razoáveis pela minha casa).
Não sinto medo de demonstrar minha insatisfação. Afinal, ela nem cabe dentro de mim. Estou sempre procurando provar para mim que sou independente. A vida segue, eu busco o melhor orgasmo (mental). Para elas eu não tenho coração, pois não me arrependo do império que construí sendo empírico; para elas eu não tenho coração, pois foi assim que eu preferi; para elas eu não tenho coração e sou como Snoop Dogg em The Wash, com milhares de mulheres ao meu entorno; para elas eu não tenho coração, porque de tanta seleção optei por esperar uma com a boca mais apropriada para chupar meu pau energeticamente. Mas eu poderia "ter coração", só que eu seria mais íntimo à solidão.

Estou focado como 21 Savage, mas não rodeado de bocetas lindas e bem cuidadas. Fugi da prisão mental com um planejamento de belos substratos. Hoje sou maluco por me eximir de negatividades e fodas mal realizadas. Pensei: "Porra, mas que merda de mundo é esse onde mulheres preferem ser esculachadas ao invés de bem exaltadas?" — Então comecei a ponderar de forma mais minuciosa toda essa ideia intrínseca que me agonizava. Por conseguinte, me veio outra indagação: "Será que eu deveria realmente me importar com a perda de seguidores no Instagram e no Twitter?" — Mas vi o quanto eu estava sendo néscio por me importar com insípidas redes sociais constituídas por haters e argumentos chulos, onde pessoas se dispõem a demonstrar sua frustração. Cheguei a me conciliar com uma monologia excitante.

Quando meu sexto sentido age, não me arrojo em desprezá-lo. Paro, ouço, sinto, compilo o que ele tem a dizer, por exemplo: "Se você adentrar no meio das pernas dessa mulher o arrependimento será imperioso. Seja cônscio e prefira suas gozadas físicas por você mesmo. É mais viável." — E quando ouvi, consequentemente absorvi, e hoje sou rotulado de "sem coração" porque não sou igual a maioria que deu ouvidos à própria.

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